A gente vai aprendendo..., ou reaprendendo!
De fato, o meu formalismo muitas
vezes engessa as ações, e os gestos carregados de sentido, cuidado, respeito,
gentileza custam tão pouco e proporcionam tamanha alegria e satisfação nos
outros. É a necessidade de reaprender os detalhes da convivência que fazem a
diferença. Ainda tenho que superar o medo dos "maus amados", das
pessoas mesquinhas, egoístas, visivelmente presas à inveja, à cobiça, subjugadas por uma baixa autoestima, escravas de suas
sombras históricas, dadas à insatisfação de suas ausências e infelicidades.
Mas, cá entre nós, ninguém pode deixar de viver e ser feliz pelo fato dos
outros não desejarem viver de coração livre, dispostos a serem tragados pelo
amor, pelo perdão, pela esperança. Meus formalismos, minhas sombras e medos,
eles existem, mas minha vida é muito mais que isso. Minha vida é caminho e não
às apalpadelas, muito menos na postura carrasca de me cobrar além do que posso
dar. A gente vai aprendendo, ainda que tardio, que os detalhes fazem a
diferença, que o amor é real, que a felicidade é muito mais do que velhos
conceitos que temos impregnados em nós. A gente vai aprendendo..., ou
reaprendendo!
Ant. Marcos
Sim meu querido, às vezes parece que elas se vão, não deixam de existir, só não sabemos como nos expressar e aquela intimidade que tínhamos com a caneta e papel parece distante, aversa. E talvez seja isso, a mente quer pensar apenas, o coração quer sentir apenas, sem deixar nenhum registro. E no fundo iremos compreender sim, porque escrevemos o que há em nós e o que há em nós sempre se revelará, se não por escrito será no silêncio que se propaga tão forte quanto as palavras. Um grande abraço.
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