Dentro estás, se dentro estás...

Eu não saberia dizer o que nos leva além das palavras e mesmo dos gestos, para que alguém se torne tão vivo dentro de nós, tão presente, tão construtivo. Nem mesmo poeta eu sou para traduzir essa dádiva divina e esse mistério. Quisera Deus eu tivesse um pouquinho do talento de Homero, de Dante, de Dostoiévski, de Drummond, de Clarice ou, quem sabe, das linhas sapienciais dos Escritos Divinos. Sim, não sei ainda dizer como se deve amar, mas sei que há pessoas que na simplicidade e na beleza do que são por dentro, ensinam-me a amar, a acreditar outra vez na vida, nos sonhos, na arte de recomeçar olhando para as surpresas de Deus, pois elas nunca se esgotam. Talvez esta seja a única coisa que eu sei: estou reaprendendo a amar, não nos livros, não nas letras e canções, mas nas páginas da vida de algumas pessoas que já existem aqui dentro e que me ajudam a sair do meu casulo. As lágrimas de ontem , agora eu sei, foram necessárias, mas hoje eu “posso até ficar triste”, mas insisto em voltar-me para o nascente. Hoje, exatamente hoje, o sol nascerá outra vez e alegrar-me-ei! Obrigado, amigos, é muito bom tê-los aqui próximos, porque, como diz a canção, “dentro estás, se dentro estás”. Os amigos nos ajudam a ver o mundo por outro ângulo!
Ant. Marcos - janeiro de 2011

2 comentários:

  1. Os amigos quando amigos são como melodias afinadíssimas e de perfeita harmonia que encantam o ouvinte, não por entender de música mas por respirar a canção e sentir nela a vida.

    Nossa, fiquei inspirada com seu texto rsrsrs

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