A arte da convivência


"Arte mais bela é a arte da convivência, por isso é a mais difícil", teria registrado Mário Quintana. De fato, quem duvida deste "axioma"? Quem ousa dizer o contrário? Certamente nenhum de nós. Os amigos, os namorados e os casados conhecem a beleza e o desafio da arte da convivência. Os consagrados, os religiosos e presbíteros também conhecem os dois lados da moeda. Mesmo assim, escolher viver sem o calor da convivência é tornar a existência insuportável, sem sentido, sem uma razão fundamental que dá nobreza à vida, o fazer-se um com o próximo, seja ele quem for. Até mesmo os que nos perseguem ou aqueles com os quais sentimos ser mais difícil conviver, todos dependemos uns dos outros. Daí que o mundo clama compaixão, solidariedade, tolerância, paciência, perdão, porque a violência, a indiferença, a mentira e todo tipo de discórdia e egoísmo constituem morte da família, das relações, da convivência, da fraternidade. Estar ao lado em dias como os nossos não é nada fácil, é desafiante, mas é a mais bela de todas as artes. Estar com o outro, estar na vida do outro, viver para o outro, não obstante nossas carências e feridas, é mesmo uma arte do Criador, um desejo, um desígnio, uma realidade que precisa tornar-se concreta em nossas vidas.

Ant. Marcos

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