A raiz mergulhada em Deus


Tenho sonhado quase todas as noites desses últimos dias com meu irmão Paulinho, falecido há cinco anos. Bateu-me uma saudade dele. Pensando na sua juventude, nos dias vigorosos interrompidos, coloquei-me em oração com tal mistério de dor e amor, de perda e encontro. Providencialmente achei uma frase nas linhas literárias de Adélia Prado que muito consolou meu coração e que fala também do mistério que é gestado aqui dentro: “É difícil morrer com vida, é difícil entender a vida; não amar a vida, impossível. Infinita vida que para continuar desaparece e toma outra forma e rebrota, árvore podada se abrindo, a raiz mergulhada em Deus”. 
Ant. Marcos

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