Os amigos e os poetas

“Estou alegre a o motivo beira secretamente a humilhação...” (Adélia Prado). Os poetas têm mesmo essa extraordinária sensibilidade e capacidade de nos colocarem diante dos nossos sentimentos. Eles não são divinos e nem suas palavras são “reveladas”, mas nascem de um profundo senso existencial, de um cotidiano vital. Aliás, dizem que somos todos poetas, é que uns são vocacionados a este serviço à humanidade, outros poetizam apenas para si mesmos. O fato é que estou alegre e o motivo beira secretamente a humilhação ou, hermeneuticamente, consista naquela extraordinária capacidade de rirmos de nós mesmos, como os próprios poetas da filosofia dizem: “Vá com calma, não leve a vida assim nesse rigorismo todo. Temos horas demais para com as quais temos de usar de seriedade, mas, em outras, vale um pouco de risos e descontrações, inclusive quando o contexto exige muito desgaste emocional”. Obrigado poetas e poetisas! Ah, já ia esquecendo: alguns amigos são tão parecidos com os poetas, obrigado também a vocês! 
Ant. Marcos

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